27 ABRIL 2019

27 ABRIL 2019
50 anos de casados

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O "tira-teimas" dos Mosteiros de Ponte da Barca

Não pretendia publicar hoje mais nada, mas a nossa amiga Milú a isso me obrigou. Ora aqui ficam fotos dos dois Mosteiros discutidos no Blog da Bé: o de Bravães e o de S. Martinho de Crasto (ou Castro), efectivamente ambos situados no Concelho de Ponte da Barca. Ela (Milú) bem diz que "antes quis que fosse o outro, que é parecido", mas as parecenças... só naquela cabeça!
Ora veja-se. Este aqui já a seguir é o Mosteiro de Bravães (por fora e por dentro):

E a seguir temos o "parecido" Mosteiro de S. Martinho de Crasto. Realmente as diferenças são poucas...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A origem das pedras do Zé Manel

Descobri agora (sem querer) a causa das pedras que foram tiradas ao Zé Manel. E como estamos em época natalícia e esta "cena" se passou por esta mesma altura do ano passado, justifica-se perfeitamente. Cliquem no link abaixo e deliciem-se!!! (a desconhecida para alguns, é a prima Vanise da Bé).

Escalada "perigosa"...

Agora, para fugir do triste, vou partir para a macacada (não vá a minha amiga Lúcia dizer que eu estou "a atravessar uma fase muito apaixonada". Aliás, estou sim, mas não vem de agora...).
Ora eis aqui os "apaixonados" a fazer (ou melhor, a tentar fazer) uma escalada assaz "perigosa". Mesmo assim, tenho que reconhecer que o Raul trepou muito mais do que eu, o que, não podia deixar de ser, me irritou profundamente. Ainda por cima, caí uma vez e bati com o traseiro no chão. Uma profunda derrota...

domingo, 28 de novembro de 2010

Janela de Sorôr Mariana Alcoforado

Falámos em Beja no blog da Bé, e lembrei-me de colocar aqui ao lado a foto da célebre Janela de Sorôr Mariana Alcoforado, referenciada numa das suas cartas, através da qual ela sentiu, pela primeira vez, os efeitos da sua paixão avassaladora pelo cavaleiro Noel Bouton de Chamilly. Esta foto fi-la no Museu Regional de Beja (instalado no Convento de Nossa Senhora da Conceição), que merece a pena ser visitado. Abaixo ficam uma foto do edifício e a placa referente à dita Janela.


O NOIVADO DO SEPULCRO

Com tanta "intelectualidade" que as minhas amigas têm manifestado ultimamente, já me conseguiram arrastar para o campo do "sério", onde não me apetecia nada mergulhar. Mas pronto, intumesceu-se-me a veia poética (reprodutora, não pessoal) e aqui vai uma balada de Soares de Passos que tive que decorar nos meus tempos de estudante e que pôs a turma inteira quase a soluçar após a minha "magnífica" recitação (se não sou eu a gabar-me...)

O NOIVADO DO SEPULCRO

Vai alta a lua! Na mansão da morte
Já meia-noite com vagar soou;
Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte
Só tem descanso quem ali baixou.

Que paz tranquila!... Mas eis longe, ao longe
Funérea campa com fragor rangeu;
Branco fantasma semelhante a um monge,
D' entre os sepulcros a cabeça ergueu.
Ergueu-se, ergueu-se!... Na amplidão celeste
Campeia a lua com sinistra luz;
O vento geme no feral cipreste,
O mocho pia na marmórea cruz.

Ergueu-se, ergueu-se!... Com sombrio espanto
Olhou em roda... não achou ninguém...
Por entre as campas, arrastando o manto,
Com lentos passos caminhou além.

Chegando perto duma cruz alçada,
Que entre os ciprestes alvejava ao fim,
Parou, sentou-se e com a voz magoada
Os ecos tristes acordou assim:

"Mulher formosa, que adorei na vida,
E que na tumba não cessei d' amar,
Por que atraiçoas, desleal, mentida,
O amor eterno que te ouvi jurar?”

“Amor! Engano que na campa finda,
Que a morte despe da ilusão falaz:
Quem d' entre os vivos se lembrará ainda
Do pobre morto que na terra jaz?”

"Abandonado neste chão repousa
Há já três dias, e não vens aqui...
Ai, quão pesada me tem sido a lousa
Sobre este peito que bateu por ti!”

"Ai, quão pesada me tem sido!"
E em meio,
A fronte exausta lhe pendeu na mão,
E entre soluços arrancou do seio
Fundo suspiro de cruel paixão.

"Talvez que rindo dos protestos nossos,
Gozes com outro d' infernal prazer;
E o olvido cobrirá meus ossos
Na fria terra sem vingança ter!”


"Oh nunca, nunca!" de saudade infinda
Responde um eco suspirando além...
"Oh nunca, nunca!" repetiu ainda
Formosa virgem que em seus braços tem.

Cobrem-lhe as formas divinas, airosas,
Longas roupagens de nevada cor;
Singela c'roa de virgínias rosas
Lhe cerca a fronte dum mortal palor.

"Não, não perdeste meu amor jurado:
Vês este peito? Reina a morte aqui...
É já sem forças, ai de mim, gelado,
Mas inda pulsa com amor por ti.”

"Feliz que pude acompanhar-te ao fundo
Da sepultura, sucumbindo à dor:
Deixei a vida... que importava o mundo,
O mundo em trevas sem a luz do amor?”

"Saudosa ao longe vês no céu a lua?”

"Oh vejo sim... recordação fatal!”
"Foi à luz dela que jurei ser tua
Durante a vida, e na mansão final.”

"Oh vem! Se nunca te cingi ao peito,
Hoje o sepulcro nos reúne enfim...
Quero o repouso de teu frio leito,
Quero-te unido para sempre a mim!"


E ao som dos pios do cantor funéreo,
E à luz da lua de sinistro alvor,
Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério
Foi celebrada, d 'infeliz amor.

Quando risonho despontava o dia,
Já desse drama nada havia então,
Mais que uma tumba funeral vazia,
Quebrada a lousa por ignota mão.

Porém mais tarde, quando foi volvido
Das sepulturas o gelado pó,
Dois esqueletos, um ao outro unido,
Foram achados num sepulcro só!

Menir da Rocha dos Namorados

E já que publiquei o cromeleque, publico agora a famosa Rocha dos Namorados (também perto de Monsaraz), que está associada a um secular rito pagão de fertilidade, que consiste em as raparigas na idade de contrair matrimónio irem "consultar" a rocha (como se de um oráculo se tratasse), para saberem quanto tempo ainda falta para se efectivar o casamento. Para esse efeito atiram para cima do menir uma pedra (por isso se vêem tantas lá em cima). Cada pedra lançada e que caia ao chão significa um ano de atraso no casamento. Estive lá há dois anos, fartei-me de atirar pedras à dita, e só acertei à 5ª ou 6ª vez. Imagine-se o que ainda tenho que esperar para me casar...

sábado, 27 de novembro de 2010

Cromeleque do Xarês

Falei há poucos dias com a Bé e o Zé Manel sobre cromeleques. E descobri hoje esta foto que tirei, em dia de chuva, ao Cromeleque do Xarês, sítio que talvez poucos conheçam e que fica perto de Monsaraz.

Pôr-do-sol de hoje

Olhem-me este pôr-do-sol que eu hoje captei...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Milú "comilona"

E para a Milúzinha, que diz no blog dela "Eu apenas comi o arroz doce e a mousse da Lúcia", aqui fica a prova provada de que se banqueteou com muito mais do que confessa. Ora vejam...
E a água-pé também não lhe escapou (aqui ao lado do nosso amigo Fernando que, com toda a simpatia, aceitou envergar o avental "oficial da casa", para assar os chouriços).

Ai Caldo Verde...

Pois como diz a nossa amiga Milú no blog da Lúcia, o caldo verde era tão bom, tão bom, que aqui estão 3 "marmanjos" a comer da última malga que se conseguiu arranjar.

Ainda Almourol

Ainda aproveitando o mote "Almourol", aqui ficam mais umas imagens, sendo que as 3 últimas foram feitas lá quando fomos com a Bé e o Zé Manel comer uma lampreiazinha a Tancos.
E já agora, ficam também aqui umas fotos que tirámos, na mesma ocasião, a uns patos que por lá andavam (ou melhor, nadavam) e que nos proporcionaram uns bons momentos de beleza.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cadernetas antigas de colecções de cromos

Juro que desta vez o mote não foi dado pela Bé! Tinha estado a fazer scann das capas das cadernetas das colecções de cromos da minha época e da época da minha filha para pôr aqui no blog, quando me apercebi de que a Bé tinha "descoberto" também as cadernetas dela nas coisas que estavam na casa dos pais. Por isso estou a apressar-me a colocá-las aqui (antes que ela o faça - saudável competição!) para que vocês possam relembrá-las, porque certamente muitas delas fizeram também as vossas delícias há muitos... muitos anos atrás! Estas minhas, nem todas estão completas, mas, em contrapartida, abundam lá dentro cromos repetidos. E assim ficaram, certamente para todo o sempre... Contem as que vocês também coleccionaram ou ajudaram as filhas a fazer. Quem sabe ainda podemos trocar uns cromozitos?




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Da minha "produção"!

Estas foram tiradas hoje. Que tal?

sábado, 20 de novembro de 2010

A Belinha deu-me "o mote"...

A Belinha deu-me "o mote" no blog dela. E logo vieram à minha cabecinha várias imagens de "coisas" relacionadas com o meu nome. E passo a expô-las.
Logo aqui as primeiras fotos têm mesmo a ver comigo: a primeira (seguramente a mais significativa) é o Boulevard com o meu nome, uma gentileza dos meus amigos Bé e Zé Manel, que assim baptizaram uma alameda no terreno deles, na sequência da simples oferta que lhes fiz de duas palmeirinhas (as célebres "yucas"), que rapidamente proliferaram e permitiram ladear (embora que só de um lado) a dita alameda (conforme já tinha referido há tempos atrás neste blog).
E a garrafa da segunda foto foi uma generosa oferta personalizada de um dos donos de uma adega da região demarcada do Douro, referente à colheita do ano de 1995, que também muito me sensibilizou.


Seguem-se 3 modelos da Cerveja Stella Artois, adquiridas pelo meu marido em diversas ocasiões para me fazer uns agradinhos.

Aqui as embalagens de chocolates de marca Stella, sendo que a primeira foto abaixo tem um particular significado, porque nesse rótulo de um chocolate comprado na Suiça, há mais de quarenta anos, estão uns primeiros rabiscos feitos pela minha filha, quando achou que já sabia escrever e se entretinha a treinar a escrita em tudo o que era papel que lhe aparecia à frente.



E, fora a quantidade enorme de fotos que tenho de produtos com a marca Stella (que poderei publicar noutra ocasião), seguem-se algumas fotos que tenho tirado, sempre que a ocasião se proporciona, junto a lojas, restaurantes e afins onde o meu nome está bem visível.
Aqui a última foto foi tirada em Malta pelo Zé Manel, que ma enviou com esta legenda: "Até em Malta se fala da Stella". Olha que bom, digo eu!