27 ABRIL 2019

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50 anos de casados

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Recordações do passado...

Já me estava a esquecer de que tinha prometido à Lúcia pôr aqui a minha "pose" a cavalo. Pois cá está.
Mas, para ficar mais compostinho, ponho também outra foto que julgo ser do mesmo dia, esta para alimentar o meu "ego romântico". Tão novinhos que nós éramos, até faz raiva!

12 comentários:

  1. Oh Maria!

    Raiva não faz!
    Até que, se vires bem, repara lá se na primeira, não parece que tens cara de velha....
    Eh!Eh! Lá estás tu danada!
    Mas é verdade, nós nessa altura tinhamos cara de velhas...Agora, somos mesmo!!!!

    A tua velha amiga velha !

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  2. Na primeira eu devia era estar cheia de medo. Repara que o cavalo não tinha sela, não tinha nada. Foi montado em pêlo. Foi obra!

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  3. Coitadinho do bicho...ele é que devia estar apavorado!
    O cavalo, claro, que o outro "bicho" estava mesmo com ar de viver em doce ilusão...ahahah!

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  4. Olha, uma ilusão que fez ontem, palpita, 43 anos e 4 meses. Era mesmo doce...

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  5. Agora é que eu percebi, porque a Belinha te levou um bolo ontem e também o porquê da mosca ter pousao no dedo. Atrasados, mas muitos parabéns e felicidades. Venham mais 43.

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  6. As coisas que vocês sabem e me passam ao lado...com que então um bolo com mosca e tudo! E a outra lá de cima, cusca tudo! Só não percebi a alusão à mosca ter pousado no dedo...deve ter algum significado escondido, que ninguém me conta...
    Mas para mim o importante é que a doce ilusão se tenha transformado em doce realidade e que tenham vivido e continuem a viver com muita felicidade.
    Parabéns e muitos beijinhos

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  7. Oh Lúcia, obrigada pelos Parabéns, mas entretanto já me fizeste rir! O bolo não tinha mosca, eu é que estava a contar-lhes (à Bé e ao Zé Manel) que, 2 dias antes, a Sandra e uma amiga tinham vindo cá almoçar e que (espantosamente, porque eu nunca tenho moscas em casa) nesse dia tinha entrado cá uma mosca, que nos incomodou durante todo o almoço. E, enquanto lhes explicava isto, gesticulava com o dedo indicador espetado para o ar, imitando o vôo da mosca e, eis senão quando (com o maior espanto, que nos deixou completamente boquiabertos), poisa-me uma nova mosca, vinda não se sabe de onde, na ponta do dedo que eu girava apontando para o ar. E julgas, porventura, que a mosca me largou o dedo? Levei o dedo até debaixo da torneira da cozinha e abri-a com a intenção de "afogar" a mosca, mas nessa altura ela "pisgou-se". Como imaginas foi um fartote de rir, porque nenhum de nós queria acreditar no que estava a ver. A mosca surgiu do nada, esteve calmamente poisada no meu dedo enquanto eu o agitava e desapareceu novamente só porque se assustou com a água. Tu achas isto normal?
    Pelos vistos os bichos não me ligam nenhuma: como julgo que leste, o gato que agora pernoita no recantinho onde costumamos comer lá fora no Verão, e que eu não conhecia de parte nenhuma, por mais que faça barulho ao pé dele quando está a dormir, assim continua pacificamente, como se eu não existisse. Agora a mosca só fugiu com medo da água. Será que me estou a tornar invisível?
    Beijinhos

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  8. Afogar uma mosca, nem parece teu (eheheh). Longínquos vão os tempos em que deixavamos o que estavamos a fazer para ir salvar uma mosca...lembras-te?
    Pois eu ainda hoje tenho dificuldade em matar moscas, aranhas ou qualquer outro ser, por muito que me incomode a sua presença. O Pedro já adquiriu uma técnica de afastamento das bichezas sem ter que as matar...mas sei que às vezes tem mesmo que ser.
    E depois, há mistérios que não se conseguem explicar...eu lembro-me que na Encarnação tinha formigas que iam ao sal! ...
    Beijinhos

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  9. Lucinha, a única vez que tive formigas nesta casa actual, foi exactamente porque foram ao sal! Se calhar até as formigas são malucas na Encarnação.
    Pois pergunta à Bé as figuras que eu ainda faço hoje em dia quando vejo um bicharoco. Matá-lo está fora de questão, portanto tento apanhá-lo com um bocadinho de papel higiénico ou papel de cozinha para ir de seguida "deitá-lo fora".
    Mas realmente esta "psique" já vem de longe: não te lembras de termos tratado do pintainho que, por ter nascido defeituoso, eu tinha criado no meu quarto e que, já depois de ser franganote, se foi juntar na capoeira aos irmãos, que entretanto se tinham desenvolvido muito mais e que, "estranhando" a presença do mano mais pequenito, lhe deram tanta bicada que, quando chegámos do liceu, estava com os miolos de fora? Pois atirámo-nos as duas à água oxigenada, ao álcool e entrapámo-lo com compressas na cabeça, que eu fui depois renovando todos os dias. E curou-se!
    "Good days" para recordar.

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  10. Se bem me lembro...fui eu a verdadeira salvadora do dito porque tu tremias como varas verdes, sem saber o que fazer, a querer salvá-lo...mas como?
    Não podias ver sangue...E eu, que desmaiava a levar uma injecção, arregacei as mangas e lá foi de água oxigenada para cima do bicho.
    Depois disso, envergonhaste-te e criaste coragem para continuar o tratamento...e curaste-o!
    Quanto às formigas...deve haver uma explicação transcendental, tão, tão, que ainda não consegui perceber...ihihihi

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  11. Sangue continuas a não poder ver, segundo me parece, mas isso já não tem cura. Agora formigas no sal? Se fosses só tu a dizer eu pensaria que terias trocado o sal por açucar, agora sendo a Lúcia, já acho estranho... Têm a certeza que vocês estão bem?

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  12. Achas então que eu estou tão tótó que facilmente troco sal por acúçar? Graças a Deus nem o teu amigo alemão nem o outro inglês (Parkinson) me visitaram ainda. Mas a aturar-vos desta maneira, não sei se demorará muito!

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